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E a greve, hein? Eis aqui um comercial Mastercard para as universidades públicas: ESTUDAR NA Veiga de Almeida............R$ 350,00 ESTUDAR NA Estácio de Sá ..............R$ 450,00 ESTUDAR N Gama Filho .................R$ 550,00 ESTUDAR Na PUC ........................R$ 1.000,00 ESTUDAR NA UFRJ, UFF e CEFET...........NÃO TEM PREÇO ....MAS,TAMBÉM... ....NÃO TEM AULA... ....NÃO TEM PROFESSORES... ....NÃO TEM GIZ, CARTEIRA, MATERIAL DE AULA... ....NÃO TEM FESTA... ....NÃO TEM FORMATURA...(Só depois de 10 anos) ....NÃO TEM MULHER BONITA... ....E NO VERÃO,NÃO TEM FERIAS!!!!!! EXISTEM COISAS QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA, MAS TEM COISAS QUE ELE COMPRA SIM....                           -------------------------------------------------------- Havia uma cidade bem na divisa entre Brasil e Argentina que vivia em paz e harmonia. O povo era muito religioso e todos os argentinos e brasileiros se respeitavam e compareciam juntos à igreja local, mesmo que separados: os argentinos do lado direito e os brasileiros do lado esquerdo. O padre responsável pelas missas desta igreja, porém, foi mandado para outra cidade mais distante, portanto naquele domingo a missa seria ministrada por um novo padre, desconhecido de todos, estrangeiro à cidade e brasileiro. Todos estavam ansiosos para ouvir o seu sermão. E ele iniciou-o: - Meus filhos, hoje lhes contarei a história dos Filisteus... aqueles ladrões desgraçados e filhos da puta... que nem esses argentinos do lado direito! Houve um grande choque na igreja, todos ficaram exaltados, ouviam-se comentários do tipo, "quem é este sujeito?", " que padre gratuíto!", "não, é gratuito", "tu si importas con la grafia correcha agora, jo quiero espancar lo maledito!" Durante a semana, o padre foi o grande assunto nos botecos e bebedouros de trabalho. Não se falava em outra coisa na cidade. O prefeito foi forçado a falar com o padre: - Seu padre, veja bem, aqui nós vivemos em paz com os argentinos, você não pode provocá-los desta forma! Você tem que segurar este seu ímpeto agressivo! - Pode deixar, senhor prefeito, vou pegar mais leve no próximo domingo. Chega a missa, estão todos prontos esperando por mais um sermão do padre. Argentinos à direita, brasileiros à esquerda. E ele começou a falar: - Meus filhos, hoje contá-los-ei a história de Maria Magdalena... Que era uma prostituta, vadia... Como estas argentinas do lado direito!!! Mais uma vez, a platéia reagiu espantada à agressividade do padre. "Temos que tirar este cara daqui!", "É um gratuito mesmo!", "Não é gratuito, é gratuíto!", "No, cabrón, hablo tu lingua podre en la manera que piensar mejor!", "Vai cair na mão, é?" O prefeito correu para a casa do padre naquela semana para dar um ultimato: ou não agredia verbalmente os argentinos mais ou era mandado embora. -Eu não suporto mais isto! Não tolerarei mais esta implicância! Você está quase fora! -Tudo bem, seu prefeito, mas quando é quase... -Quando é quase o que, padre? -Ahn, quando é quase quer dizer que não é, sabes como é? -... - Eu não irei decepcioná-lo, pode deixar! Chegou o grande dia. Mais um domingo, mais um dia de missa. Argentinos no lado direito, brasileiros no lado esquerdo. Pelo burburinho, sentia-se a ansiedade no ar quanto a atitude do padre desta vez. Ele entrou e iniciou o sermão. - Meus filhos, hoje contarei a vocês sobre a última ceia, ocasião em que Jesus Cristo, nosso senhor, declarou que um de seus apóstolos o trairia. Logo, Paulo se levantou e perguntou: "Jesus, serei eu que o trairei?", e Jesus respondeu, "Não, Paulo, não será você." Mateus levantou-se e perguntou, "Jesus, e quanto a mim, serei eu?", e Jesus disse, "Não, Mateus, não será você." Lá pelas tantas, foi a vez de Judas. E ele se levantou e disse, " Jesus, serei JO???"