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O Bonequinho é Bêbado!

Estes são os critérios de classificação:

Bonequinho em coma alcóolico - Tão bom que o bonequinho bebeu várias em homenagem ao brilhantismo do filme, ou da banda, etc, e acabou no hospital

Bonequinho vomitando - Muito bom, o bonequinho bebeu muitas, de tão feliz que tava, mas acabou só vomitando

Bonequinho assanhado - Legal, bom, e o bonequinho bebeu algumas também, começou a pegar em partes dos outros que não devia...

Bonequinho alegre - O bonequinho achou bem fraco, mas achou que merecia pelo menos alguns goles

Bonequinho sóbrio - Tão ruim que o bonequinho ficou sem vontade de beber.




















O Bonequinho continua firme e forte, quer dizer, nem firme nem forte, na verdade ele tá mais bêbado e tonto do que nunca, mas continua aqui dando suas opiniões cinematográficas, musicais e outras cositas mais. Desta vez, o Bonequinho apareceu aqui no nosso QG encantado com alguns filmes e shows que andou vendo por aí e nós tivemos que acalmá-lo para nos contar! Vejam só no que deu...

 

Filmes da semana

 

Por André Bürger

 

Memórias Póstumas de Brás Cubas - É a primeira vez que vejo uma combinação tão perfeita entre narrador e história. Reginaldo Faria está excelente no papel do defunto autor, expressão essa, usada por Machado ao se referir a Brás Cubas.

      A história, para os que não sabem, é sobre a vida de Brás Cubas, contada por ele mesmo, porém após este morrer, por isso o termo defunto autor. Com pitadas de humor, romance e tragédia, nós temos nesta produção Brás nos contando sua vida.

      O filme ainda tem participações de Sônia Braga e Stepan Nercessiam, que fez um bom trabalho interpretando o pai de Cubas. A produção é de André Klotzel, bem fiel à obra machadiana. Após assistir o filme, assumo que fiquei doido para reler o livro e acabei por perder  aquela implicância que a maioria dos jovens de hoje em dia adquirem ao serem obrigados a ler tais obra no segundo grau. Bonequinho vomitando

 

A.I. - Inteligência Artificial -

     O Primeiro filme de Steven Spielberg, desde o Resgate do Soldado Ryan, mostra, sem sombra de dúvida, que seu retorno foi triunfante. Spielberg consegue mesclar a história de Pinóquio com o argumento de Kubrick que fala sobre um menino-robô com sentimentos humanos, numa Terra futurista. Com A.I., Spielberg nos conta a história de David, o menino-robô, ou melhor, um meca, vivido por Haley Joel Osment, que tem como meta única se tornar humano para que assim possa ser amado por sua “mãe”.

     Nesse futuro as calotas polares inundaram as cidades costeiras e o controle de natalidade é severo. O professor Hobby, vivido por William Hurt, cria um robô, capaz de suprir as necessidades dos casais. Assim, David é adotado pelos Swinton. A história se complica quando o filho biológico dos Swinton, sai do coma e retorna a seu lar.

     Através desse conto de fadas profundo e reflexivo Spielberg honra a memória de Kubrick e de quebra ainda homenageia grandes cineastas como Fritz Lang, fazendo uma sutil citação ao seu “Metrópolis”, e George Lucas, citando a saga STAR WARS.

     Por entre esse filme “pensante”, possível motivo de não ter agradado os americanos, o menino de “O Sexto Sentido” prova que não é qualquer astro mirim e sim que é um ator de verdade, com excelente atuação(já tem gente até pensando em oscar...e quem sabe essa não é a sua vez de ganhar a estatueta). Jude Law também marca presença como o carismático Gigolô Joe.

     Apesar de não ter feito grande bilheteria em seu fim de semana de estréia, nos cinemas americanos, A.I. é um filme muito bem feito, com excelente direção e ótimos efeitos especiais. É um Spielberg novo, com seus sutis toques de Kubrick. Depois dessa Kubrick já pode descansar em paz. Site do filme: www.aimovie.com

Bonequinho em coma alcóolico

 

Banda da semana

 

Por Adriano Albuquerque

 

Genesis - O Genesis foi uma das bandas que mais passou por transformações na história, abrangendo vários estilos de rock diferentes. Em seu início, era psicodélico e melancólico; logo após, em sua formação clássica (Peter Gabriel, Steve Hackett, Mike Rutherford, Tony Banks e Phil Collins), a banda alcançou um bom sucesso fazendo um som progressivo, estando ainda um pouco atrás de gente como Pink Floyd e Emerson, Lake & Palmer, mas mantendo-se na mesma linha de outros pesos-pesado, como o Rush. Após a saída de Peter Gabriel, o Genesis ficou ainda mais famoso, com Phil Collins assumindo o vocal. Quando Steve Hackett saiu, o Genesis passou a fazer boas músicas pop e ganhou o mundo. Nos últimos anos de vida, passou a fazer um rock'n'roll legal, até que a saída de Collins e o fiasco do novo vocalista acabaram de vez com a banda. Mas poucas foram as bandas que resistiram quase três décadas mudando de estilo e se mantiveram bem, e esse é um dos grandes méritos do Genesis. O Rush, por exemplo, se deu muito mal quando tentou fazer hard rock ou heavy metal. Outra coisa curiosa é o sucesso que cada um teve mesmo quando saiu do banda. Peter Gabriel e Phil Collins são (ou pelo menos foram) superastros pop, Mike Rutherford teve alguns sucessos sólidos com o Mike and the Mechanics e Steve Hackett é um dos guitarristas mais respeitados do mundo. Merecem, no mínimo, o respeito de todos. Bonequinho em coma alcóolico

 

Seguindo com nossas dicas de mp3... eis as mp3 sugeridas até hoje aqui na página:

Living Colour - Glamour Boys

Wallflowers - Sleepwalker

The Posies - Love Letter Boxes

Weezer - The World Has Turned And Left Me Here

Chico Buarque - Apesar de Você

Depeche Mode - Dream On

Los Hermanos - A Flor

Chico Buarque - Paratodos

Idlewild - Roseability

Netunos - Bem-vindo ao Clube

 

Hoje eu quero que vocês ponham em consideração a seguinte música:

Elton John - Pinball Wizard.mp3 - da trilha sonora de Tommy. Acreditem, a versão de Elton é excelente, melhor do que a original, do The Who.

 

Onno - Ótima surpresa no cenário musical carioca. A Onno foi formada há apenas alguns meses e já está causando impacto  pela cidade, já tendo tocado em vários lugares "alternativos" importantes do Rio, também fez show em São Paulo. Recebeu também vários elogios de muita gente, como Arthur Dapieve, e de algumas revistas e e-zines musicais importantes, como a  RockPress. Podem adicionar este e-zine à lista de elogios, rapazes. A banda faz um som bem inspirado nos anos 60, seguindo uma moda forte ultimamente no Brasil, tendo representantes em Video Hits e Relespública, entre outros. A Onno lembra a sonoridade dos Beatles na fase Help - Rubber Soul, com letras românticas que lembram Paul McCartney, citado como a principal influência pelos membros da banda. Também lembra um pouco o Roberto Carlos - jovem guarda. A imagem da banda é bem trabalhada, puxando para aquela imagem de bons moços que sua mãe adoraria ter como genros. De qualquer maneira, falta algo ainda a Onno, o que é facilmente perdoável devido ao pouco tempo de existência da banda. Talvez seja mais uma conexão com a brasilidade, ou então algo de peso, não sei. Recomendo o EP da banda, "O Movimento do Silêncio", vendido no site deles (veja o link em Vai Lá que é Legal). Bonequinho vomitando

 

Show da semana

 

Lobão - LOUD!s Independência são imperdíveis e memoráveis mesmo. Ano passado, os Los Hermanos fizeram provavelmente o seu melhor show, pelo menos dos que vi, lá. Este ano, Lobão lotou o Cine Íris na véspera do feriado. O show foi ótimo, Lobão tocou suas músicas mais recentes e mesclou com suas músicas de sucesso da década de 80, cantadas em uníssono pela platéia. Ele inclusive parou de cantar e tocar e deixou o público levar "Me Chama". Tocava no refrão, mas a platéia era quem cantava. Lobão também é o rei do bom-humor: disse que detestava "Vida Louca Vida", um de seus maiores sucessos, mas resolveu tocar por "ser um cara legal, simpático", e ainda disse que, a partir dali, decidiu que a música havia sido composta pelo Cazuza também; quando ameaçou não tocar "Ao Mano Caetano", alegando que o público não saberia cantar, tacaram uma lata ao palco, e ele virou-se com os olhos arregalados para a platéia, mas quando todos estavam tensos, com medo de alguma reação digna do episódio do Rock In Rio 2 (Lobão interrompeu seu show naquela ocasião por causa de várias latas tacadas no palco e falou vários palavrões para o público, formado por metaleiros), fez uma piada, dizendo 'Essa lata foi com afeto, eu sei, que eu conheço latas!', arrancando aplausos da galera. No geral, foi um showzão, muito legal, mas o que destrói é a voz do Lobão. Ele canta mal... Mas até que fica bom. E algumas das músicas mais novas não eram muito boas não. "Ao Mano Caetano", por exemplo, é uma porcaria, não gosto mesmo. De qualquer forma, foi um ótimo show e contribuiu para a tradição da LOUD! de fazer ótimas festas na véspera do dia da independência. Agora, é esperar pelo ano que vem! Bonequinho vomitando

 

Dicas da semana

 

Netunos - Nesta sexta, dia 14, os Netunos tocam na Casa da Zorra, muito conhecida no meio alternativo, recomendamos a todos que confiram. E na semana seguinte, no sábado dia 22, tem show deles no Kachanga, imperdível!

 

1º Encontro Internacional de Televisão - O Evento ocorrerá nos dias 13, 14, 15 de setembro, no Hotel Glória. Entre os palestrantes, teremos Daniel Filho, diretor da Globo, Chris Cramer, presidente da CNN internacional, Carlos Massa, o Ratinho e Arlindo Machado, autor do livro "A televisão levada a Sério".

Para os interessados, o site do encontro possui informações para inscrição e contato, o perfil dos palestrantes e  a programação do evento.

Eu, André,  co-editor do Abismo estarei presente no evento. Espero encontrá-los lá.